segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

William Shakespeare

O tempo!... Nunca houve nada como o tempo para nos ajudar a ver as coisas...

Depois de algum tempo aprendes a difernça, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

Com o tempo, começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

Aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em vão.

O tempo mostra-te que o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida.

Descobres que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida.

Aprendes que nunca se deve dizer a uma pessoa que sonhos são parvoíces, seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Descobres que só porque alguém não te ama da mesma forma que tu queres que ame, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver esse amor.

Aprendes que quando estás com raiva, tens o direito de estar de estar com raiva, mas que isso não te dá o direito de ser cruel.

Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não vai parar para que tu o concertes.

Aprendes que o amos nunca morre, transforma-se! E que cada lágrima que choras por alguém tranforma-se num vinco no teu rosto.

Descobres com o tempo, que o que não te mata, torna-te mais forte e que apenas estamos mortos quando não conseguimos compreender o valor da vida e aprendes que realmente podes suportar...que realmente és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais, e que realemente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário.
Era no tempo em que os meus olhos
eram os tais peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade:
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus



(tive que comentar este, porque é perfeito para mim. tal como é, para nós, o poema acima de Eugénio de Andrade...
sempre Rosa Maria... 1 beijo)