quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Eu falho tanto.
Rio no pranto.
Choro quando danço.
Quero lá saber do tom do canto.

E ainda assim...

Sei que me queres,
Que fazes sempre
Por vontade
E nunca
Porque achas que deves.

Transformas-te em vento
Para matar a saudade.
Como posso,
Sequer em pensamento,
Pedir-te que não erres!

Sinto-me viva
Quando
Esqueces as horas
Os dias, os anos
Fazes um sorriso
Traquinas.

Dizes coisas
Tontas.
Abres os braços
Para ouvir melhor
A música que gostas.

Esqueces a chuva
E apanhas fruta
Madura, roubada.
Andas
Pela beira da estrada
Com o olhar glorioso
De quem não tem
Mapa nem bússola.

Ris até às lágrimas
Porque te sentes feliz
E
Fazes-me acreditar
Que é por eu estar
Ao teu lado.

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