domingo, 15 de outubro de 2006

Fazer Amor


Fazer amor requer arte inconsciente.
Fazer amor transcende o feio e o bonito.
Fazer amor requer a alma despida.
Fazer amor transcende a sexualidade.

Fazer amor é ignorar todos os conceitos formais da humanidade
e se entregar como quem se doa a si mesmo!
Fazer amor não tem vínculo algum
com o lado físico dos seres.
Fazer amor é um divindade,
divindade que advém do mais nobre dom da vida : a própria vida.

Fazer amor é enlouquecer a anatomia.
Não importa a forma.
O que importa é não importar com coisa nenhuma.

Fazer amor é fazer de inconcebíveis palavrões um lindo poema.
Fazer amor é fazer do corpo um banquete de sonhos
e fazer da alma o berço do gozo...

José Eustáquio da Silva

1 comentário:

Anónimo disse...

sem tirar nem por.
bem, talvez por.
no amor põe-se tudo, dá-se tudo.