Não me descubras os olhos
Não mos queiras desvendar
Toda a cor lhes fugiu
Desde que os recobriu
A sombra que saíu
Da luz do teu olhar
Não vás chamá-los mais
Que eles já não olham para trás
Não vás deixa-os em paz
Deixa-os cegar
Não levantes a minha alma
Não lhe tornes a pegar
Longe de mim voou
E em cinzas regressou
Depois que se queimou
Na luz o teu olhar
Não vás tocar-lhes mais
Que em pó e nada se desfaz
Não vás deixa-a em paz
Deixa-a deitar
Não me acordes os sentidos
Que eles não te podem escutar
Beberam do licor
Da venenosa flor
Criada ao desamor
Da luz do teu olhar
Não vás falar-lhes mais
Que eles já não estão
entre os mortais
Não vás deixa-os em paz
Deixa acabar
Hélia Correia
António Chainho
domingo, 14 de junho de 2009
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3 comentários:
Hino ao Amor
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver o amor, sou como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine.
Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,
e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;
mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar
montanhas,
se não tiver o amor, não sou nada.
O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante.
O amor não é escandaloso.
Não busca os seus próprios interesses,
não se irrita, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça,
mas se rejubila com a verdade.
O amor tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acabará.
PAULO DE TARSO
um pequeno conselho:
http://vobr.webtvcn.com/porta_a_porta/as_sete_virtudes_do_lider_amoroso.pdf
acho que é deveras interessante
muito bonito!
MJ
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