Desabafos e filosofia de pacote
sobre um prato de esparguete
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Coquette
Guy Lombardo and His Royal Canadians
2 comentários:
Anónimo
disse...
Com que lábios te beijei Lábios de amor Lábios de actriz
Com que lábios eu te quis Com que chorei e ris Com que lábios me pintei Com que lábios fui feliz
E depois nem perguntei Com que paixão Deixei levar Entreguei o coração Ao turbilhão do mar
Nas lágrimas que derramei de mim para mim Em espectáculo me dei Mirei no teu espelho e vi o espelho de ninguém Mas na lábia pequena em que me descobri Da boca de cena nasci
Pra grande lábia de viver o gozo de existir E com você saber enfim que sim Fingir, fingir, fingir E atingir o ser da actriz.
Maria Bethânia
Por fim, o último comentário. Já chega...já chega. Acabou-se esta ilusão.
Pintar, vestir Virar uma aguardente Para a próxima função Rezar, cuspir Surgir repentinamente Na frente do telão Mais um dia, mais uma cidade Pra se apaixonar Querer casar Pedir a mão
Saltar, sair Partir pé ante pé Antes do povo despertar Pular, zunir Como um furtivo amante Antes do dia clarear Apagar as pistas de que um dia Ali já foi feliz Criar raiz E se arrancar
Hora de ir embora Quando o corpo quer ficar Toda alma de artista quer partir Arte de deixar algum lugar Quando não se tem pra onde ir
Chegar, sorrir Mentir feito um mascate Quando desce na estação Parar, ouvir Sentir que tatibitati Que bate o coração Mais um dia, mais uma cidade Para enlouquecer O bem-querer O turbilhão
Bocas, quantas bocas A cidade vai abrir Pruma alma de artista se entregar Palmas pro artista confundir Pernas pro artista tropeçar
Voar, fugir Como o rei dos ciganos Quando junta os cobres seus Chorar, ganir Como o mais pobre dos pobres Dos pobres dos plebeus Ir deixando a pele em cada palco E não olhar pra trás E nem jamais Jamais dizer Adeus
2 comentários:
Com que lábios te beijei
Lábios de amor
Lábios de actriz
Com que lábios eu te quis
Com que chorei e ris
Com que lábios me pintei
Com que lábios fui feliz
E depois nem perguntei
Com que paixão
Deixei levar
Entreguei o coração
Ao turbilhão do mar
Nas lágrimas que derramei de mim para mim
Em espectáculo me dei
Mirei no teu espelho e vi o espelho de ninguém
Mas na lábia pequena em que me descobri
Da boca de cena nasci
Pra grande lábia de viver o gozo de existir
E com você saber enfim que sim
Fingir, fingir, fingir
E atingir o ser da actriz.
Maria Bethânia
Por fim, o último comentário.
Já chega...já chega.
Acabou-se esta ilusão.
Sê feliz o mais que possas, por favor.*
Sempre para sempre é de ti.
Para a actriz, a minha favorita. Mulher que voa.
Na carreira
Edu Lobo - Chico Buarque
1982
Pintar, vestir
Virar uma aguardente
Para a próxima função
Rezar, cuspir
Surgir repentinamente
Na frente do telão
Mais um dia, mais uma cidade
Pra se apaixonar
Querer casar
Pedir a mão
Saltar, sair
Partir pé ante pé
Antes do povo despertar
Pular, zunir
Como um furtivo amante
Antes do dia clarear
Apagar as pistas de que um dia
Ali já foi feliz
Criar raiz
E se arrancar
Hora de ir embora
Quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
Arte de deixar algum lugar
Quando não se tem pra onde ir
Chegar, sorrir
Mentir feito um mascate
Quando desce na estação
Parar, ouvir
Sentir que tatibitati
Que bate o coração
Mais um dia, mais uma cidade
Para enlouquecer
O bem-querer
O turbilhão
Bocas, quantas bocas
A cidade vai abrir
Pruma alma de artista se entregar
Palmas pro artista confundir
Pernas pro artista tropeçar
Voar, fugir
Como o rei dos ciganos
Quando junta os cobres seus
Chorar, ganir
Como o mais pobre dos pobres
Dos pobres dos plebeus
Ir deixando a pele em cada palco
E não olhar pra trás
E nem jamais
Jamais dizer
Adeus
Joana Viana
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