Desabafos e filosofia de pacote
sobre um prato de esparguete
domingo, 22 de junho de 2008
Devias estar aqui rente aos meus lábios para dividir contigo esta amargura dos meus dias partidos um a um
- Eu vi a terra limpa no teu rosto, Só no teu rosto e nunca em mais nenhum
Eugénio de Andrade
2 comentários:
Anónimo
disse...
Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
2 comentários:
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
"Ausência" de Carlos Drummond de Andrade
este apesar de pequenino deixa aquele nózinho no estomago...
sapita
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