Fazer amor requer arte inconsciente.
Fazer amor transcende o feio e o bonito.
Fazer amor requer a alma despida.
Fazer amor transcende a sexualidade.
Fazer amor é ignorar todos os conceitos formais da humanidade
e se entregar como quem se doa a si mesmo!
Fazer amor não tem vínculo algum
com o lado físico dos seres.
Fazer amor é um divindade,
divindade que advém do mais nobre dom da vida : a própria vida.
Fazer amor é enlouquecer a anatomia.
Não importa a forma.
O que importa é não importar com coisa nenhuma.
Fazer amor é fazer de inconcebíveis palavrões um lindo poema.
Fazer amor é fazer do corpo um banquete de sonhos
e fazer da alma o berço do gozo...
José Eustáquio da Silva
1 comentário:
sem tirar nem por.
bem, talvez por.
no amor põe-se tudo, dá-se tudo.
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